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Pessimistas são os otimistas mais informados.

Renascimento e a Queda do Império

Há uns dias me comentaram que eu sou muito pessimista.

“Você não acredita que o mundo pode melhorar?”

Claro que acredito, só que não será enquanto eu estou vivo ou os netos de meus amigos estiverem vivos. Isso ainda vai demorar muito.

Há muito ainda para se atingir até que outro Renascimento ocorra novamente na humanidade. E para isso ainda teremos de passar pela Peste Negra.

O problema é que ainda nem chegamos a atravessar a Idade Média.

Falta o Império cair de vez.

Falta que os bárbaros ocupem a civilização judaico-européia.

Faltam ainda 1000 anos para que o Renascimento venha a se repetir.

Sem esquecer que ele não foi para todos, mas apenas para alguns grupos.

Há uns meses eu estava conversando com uma colega no trabalho, e comentávamos sobre a falta de nomes expressivos no cenário internacional. Antigamente (e não é tão antigamente assim), podíamos mencionar Willy Brandt, Pierre Trudeau, Olof Palme, e tantos outros, sem citar aqueles ícones do tipo Churchill, de Gaulle, Adenauer.

Hoje em dia, temos caricaturas de políticos, como Bushinho, Berlusconi, aquele filho de húngaro com grega casado com uma cantorazinha italiana que é presidente xenófobo da França, fora os latrino-americanos que ainda sonham com caudilhos.

Isso só me leva a comparar os primeiros césares com aqueles nomes posteriores, como Nero, Calígula, Cômodo ou Heliogábalo. Quem será o Marco Aurélio que ainda dará um alívio a esse mundo decadente? Quem será o Constantino que vai implantar a ditadura religiosa?

“Quem não aprende a História, é obrigado a revivê-la” (não consegui encontrar o autor da frase – alguém pode me ajudar?)

Já que nos recusamos a aprender a História, o que nos habilitaria a passar para a etapa seguinte, é possível ser otimista?