Um blogue mal humorado, com aversão ao abominável modismo do "polìticamente correto" (hipòcritamente mal-resolvido). Blogue de um cético convicto, com a própria ortografia.

1968 e outros ânus

Há um tempo, uma senhora séria (hoje septuagenária), do ministério da falta de educação, comentou sobre a burrice profunda das tais “manifestações espontâneas”  que marcaram 1968.

Na fransa, no braziu, nas tchéquias, na alemanha, na califórnia, em tudo quanto era lugar do mundo, estudantes faziam estardalhaços e quebradeiras, exigindo um monte de coisas bonitas – bonitas sob o ponto de vista teórico.

O resultado disso foi que se estabeleceu a burrice como meta da educassum, toda ela muito bem gerida por grandes empresas, que se auto-intitulam instituições de ensino.

Os currículos passaram a ser organizados em conjunto de disciplinas com nomes pomposos, tidos como “práticos”, mas com a superficialidade de um pires vazio.

Abrir escola passou a ser um bom negócio.

Aquela coisa de que a escola finge que ensina, e o estudante finge que aprende.

Ou aquela outra, pior, de que o ensino é um contrato comercial entre a escola e o aluno, que alguns professores insistem em atrapalhar.

Bom, os estudantes foram excelentes buchas de canhão para que, em todo o mundo, se estabelecesse o ensino de baixa qualidade e de bons preços.

Dizer que houve coincidência naquelas manifestações de 1968, só pode ser burrice ou má fé de quem afirma isso.

A indústria das escolas vai muito bem, obrigado.

É um negócio muito lucrativo – graças à buchice de canhão nata dos estudantes.

Alguma coincidência com o surgimento, hoje em dia, de manifestações populares pipocam por um monte de países, com vistas ao estabelecimento de “democracias”?

Manifestações tão espontâneas quanto as risadas de programas de auditório.

Em 1968 o partido democrata cuidava dos estados unidos – lyndon johnson, o texano bonzinho que cuidou tão bem da guerra do vietname.

Hoje também, o partido democrata da hilária clíntão, quer a paz no mundo.

Que isso não termina bem, já é previsível.

1968 foi um ponto de inflexão no pensamento.

Trouxe ao mundo a ditadura das idéias pasteurizadas.

E para o reforço do padrão, lá vamos nós de novo.

Mais vale um republicano assumido,

do que um hipócrita democrata plantando figurinos moderninhos nos comportamentos reacionários.

O pior inimigo é aquele que não se declara.

O pior opressor é o simpatiquinho.