Um blogue mal humorado, com aversão ao abominável modismo do "polìticamente correto" (hipòcritamente mal-resolvido). Blogue de um cético convicto, com a própria ortografia.

Posts marcados ‘ditadura’

Insuportável!

Insuportável!
É a única palavra que encontro para designar o repúdio que tenho contra os ditadores da hipocrisia, que ditam regras de policiamento correto. (acho que essa deveria ser a expressão).

Proibiram cantar “noite feliz”, para não ofender outras religiões.

Como se diz em bom e velho português:

VÃO À PUTA QUE OS PARIU!

 

 

direita esquerdista

O editorial do estadinho é um assombro:

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-volta-do-populismo,10000087697

 

Populismo é dizer que os pobres e os vagabundos do bolsa-isso bolsa-aquilo (inclusive bolsa-anaro) terão os mesmos direitos do que quem trabalha e produz, algo muito diferente do que seria assistência social para elevar o padrão das pessoas.

Populismo é manter sindicatos, é o sistema que o brasil (letras minúsculas) conhece e reproduz desde a ditadura getulista e a bostituição polaca de 1937, sem falar das câmaras municipais caras e inúteis, que corroem mais de 5700 municípios, fruto da demagogia de 1988, tão enaltecida por esse jornal que quase ninguém mais lê.

Isso a enpreimça não consegue mais enxergar, tal sua miopia estrábica.

 

Coréia do Norte

A reunião da One Young World ocorreu em Bangkok, Tailândia, em novembro de 2015.

Este vídeo (com tradução para o português) mostra o relato de uma jovem norte-coreana.

 

 

Há partidos políticos no Brasil que apóiam o governo dos Kim’s (Kim Il-Sung, Kim Jong-Il, e agora o Kim Jong-Un), avô, pai e atual ditador.

Time – man / person of the year

A revista Time faz anualmente a seleção da pessoa do ano. Não a mais importante, mas a mais relevante.

Este ano, 2015 (ainda), a ganhadora foi a alemoa da ex-DDR, treinada pela STASI para destruir a União Européia, Frau Angela Merkel.

Tudo bem, em anos anteriores, a revista escolheu a pior pessoa também como a grande personalidade.

Exemplos:

1931 – Pierre Laval (político francês que foi fuzilado em 1945), por ter agravado a crise financeira na Alemanha de Weimar, e deu mais mais fôlego à ascensão do nazismo em 1933;

1938 – Adolf Hitler, que no ano seguinte iniciou a Segunda Guerra Mundial;

1939 e 1942 – Josef Stálin – um amor de pessoa, como sabemos;

1979 – o aiatolá Khomeini, o homem que implantou a ditadura islâmica no Irã;

2015 – Frau Alemoa, que como vemos, está em boa companhia.

Outros nomes que receberam o título de “personalidade do ano” também podem ser questionadas, mas fico apenas com as mais óbvias.

“Time é de uma precisão absoluta”, como vemos.

A opinião dos jornalistas não raras vezes é o inverso do que o mundo necessita.

 

a ditadura da hipocrisia

Estou em um hotel em São Paulo, de conhecida rede internacional francesa.
Como em outros, há televisão por cabo.
Com uma diferença, porém:

a gerência, em um ato extremado de hipocrisia totalitária, impede no contrato que programas “proibidos para menores” sejam exibidos nas televisões.

Não adianta tentar pedir o desbloqueio, é parte do contrato.

Afinal de contas, é muito ruim que hóspedes possam assistir seriados e filmes “proibidos”. CSI, Law & Order, por exemplo, ficam bloqueados. São “muito fortes“.

O mais ridículo disso tudo é que são liberados os canais abertos, mesmo que exibam aquelas deprimentes cenas de crimes no fim da tarde ou as danças de bundas funkeiras no domingo na hora do almoço.

Sabem do que mais: é proibido – por lei – que menores de 18 anos se hospedem sòzinhos em hotéis. Caberia, portanto, aos pais e/ou responsáveis selecionar o que as crianças poderiam ou não assistir na tv do hotel.

Não importa. Hóspedes sexagenários também são tratados como incapazes pela gerência do hotel, que, no afã de “salvar a moral e os bons costumes”, decide totalitàriamente o que pode o não ser exibido nos televisores do hotel.
O polìticamente correto assumindo – outra vez – seus ares ditatoriais. Só eles sabem o que é melhor para a sociedade. Esquerdismo disfarçado. E ainda com coragem de chamar os outros de fascistas… Parece ser a regra da lavagem cerebral dos gerentes da Rede Accor. Já presenciei outras cenas da asquerosa hipocrisia gerencial em outras situações. Afinal de contas, os diretores franceses sabem melhor do que ninguém o que é bom ou ruim para esses povos subdesenvolvidos onde eles têm filiais.   Liberté, égalité, fraternité, pois estamos nu pudê. 

A “jovem demo-cracia”

Estou cansado. Farto. Não agüento mais ler “analistas” comentando que “nossa frágil democracia ainda é muito jovem; precisa amadurecer e se fortalecer”. “Ainda vivemos a infância democrática.”

Nova?
Já tem mais de 18 anos.
Pode muito bem ir para a prisão.
Já é dimaió!
Se é assim, tão pequeninha e indefesa, depois de quase 27 anos da ditadura da constituição redigida em golpe político, que sucedeu a eleição indireta de 1985, nunca chegaremos mesmo à idade adulta.
Apesar de ter sido escrita por esquerdopatas universi-otários, esse artigo refuta a idéia:

Uzanalista que falam da “frágil democracia” são daquele estilo de pais que mantêm filhos em casa até os 40 anos, quando terminado o pós-doutorado vai procurar o primeiro emprego. Pecam pelo excesso de proteção à ninhada.

Depois da ditadura de Floriano Peixoto, em 1891, até o golpe de 1930, tivemos ainda os quatro anos do estado de sítio sob Artur Bernardes.
1930 – 1891 = 39; 39 – 4 = 35 anos de Primeira República.

Artur Bernardes governou seus 4 anos de mandato com o país em estado de sítio. No entanto, nunca é lembrado como um ditador. Meu avô e minha avó nunca esqueceram o que ele ordenou fazer em São Paulo em 1924, quando  houve uma reação contra os desmandos daquele ditador civil.
Os estoriadores, ociólogos, e outros “estudiosos” não gostam de falar desses períodos, porque vai complicar os princípios ideológicos que eles inculcam na cabeça do povo que eles “educam”.
Do final da ditadura de Getúlio, em 1945, até 1964, foram apenas 19 anos de um período com uma constituição que dava autonomia a Estados e municípios para legislarem sobre seus próprios assuntos, inclusive o mandato de seus governantes.
Dutra e Juscelino completaram seus mandatos. Jânio não o fez porque não o quis – tentou um golpe à de Gaulle e fracassou.
Apesar de crises – Getúlio x Lacerda, posse de Juscelino, renúncia de Jânio, governo de Jango – ninguém chamava o Brasil de “jovem democracia”.

De 1964 até 1985, foram 21 anos de um regime de exceção, onde, contudo, havia eleições legislativas pluralistas (inclusive com as famigeradas sub-legendas que hoje em dia pululam sob outra roupagem). Isso nunca ocorreu em “democracias populares” do padrão soviético, cubano, chinês, norte-coreano, e outras que usam o “sistema de lista única”. Era uma regime de exceção, mas não ditadura no sentido exato.

Se esses 26 anos não são suficientes para consolidar “a jovem demo-cracia” (o governo do demo) é porque temos políticos incomPeTentes a quem lhes falta maturidade sobre o que significa alternância de poder. Crianças que não querem compartilhar os brinquedos.

O Lula é uma obra da USP (intelectuais da esquerda festiva) e da classe artística perversa.
Como sempre digo a meus amigos, o PT é filho bastardo do casamento de tucanos de alta plumagem com cardeais da Igreja Católica.
Nada mais parecido com o que havia na Idade Média.

-=-=-=

Curioso que, no artigo cujo link inseri acima, falam da Omissão Nacional da Verdade, ou Comi$$ão Nacional das Indenizações.
Mas, sempre me pergunto se esses defensores dos deretchus dus manu explicam o que faziam os “coitadinhos” que “tombaram” na “defesa de seus ideais”.
Que ideais?
Roubar bancos?
É o mesmo de hoje. Quem explode caixa eletrônica é rotulado de vítima da sociedade, que protesta contra os lucros dos banqueiros e os horrores do capitalismo.
Os heróis da CNV tanto são os menores estupradores de hoje como os da turma do Araguaia.
(eu me lembro das pichações a favor da guerrilha – ou melhor, do genocídio – no Araguaia, nas paredes do banheiro da faculdade, na primeira metade da década de 70)
Que tal compararem o Brasil de 1970 /1980 com ditaduras de verdade – a Romênia socialista de Ceausescu e o Chile fascista de Pinochet?
Ditaduras.
Tal qual Cuba, Coréia do Norte, Angola e outros países hoje em dia, ou Itália e Alemanha de 1930/1945, a Espanha franquista.
Diferente do que era o Brasil de 1964 a 1985.
Aqui havia congresso funcionando, com deputados eleitos diretamente, inclusive com uma coisa chamada sub-legenda, que funcionava como os partidos “nanicos” de hoje, siglas de aluguel. Não era coisa de partido único, como nas ditaduras.
Eleição presidencial indireta não é sinônimo de ditadura (haja vista tantos países no mundo onde esse modelo de eleição ocorre), e tem menos mutretas do que a escolha de primeiro-ministro em vários países parlamentaristas.
Houve políticos cassados? E você não gostaria que hoje em dia milhares de políticos cassados, novamente? Duvido que dia não.
Se uzanalista não consideram ditador Artur Bernardes, por que Geisel ou Figueiredo o eram?
(Ah, os vizinhos de meus avós não tiveram direito a indenizações por conta das perdas materiais que sofreram com os bombardeios e saques militares em 1924.)
De qualquer modo, fico feliz em ver que a turma do esquerdismo festivo das universidades já começa a admitir que “nóça demo-krassía tá madura“.  Só falta recolher e jogar na lixeira assim que apodreça.
Repito: esse pessoal da “frágil democracia” parece aquelas famílias que mantêm as “crianças” de 40 anos em casa, sustentando-os até que tenham concluído o pós-doutorado e comecem a ficar aptos para a vida real.