Um blogue mal humorado, com aversão ao abominável modismo do "polìticamente correto" (hipòcritamente mal-resolvido). Blogue de um cético convicto, com a própria ortografia.

Posts marcados ‘São Paulo’

Feriados, férias, viagens

Conversei esta semana com uma amiga e o sócio dela sobre os feriadões, as férias, e “a necessidade das viagens”, exigência da indústria do turismo aos consumidores.

O sobrinho de minha amiga foi com a família, mais uma vez, passar o ano novo no Rio de Janeiro.
Talvez a areia de Copacabana seja outra, talvez os fogos sejam outros, talvez o calor seja diferente…

Meu irmão tem passado o aniversário, nos últimos sei-lá-quantos-anos, em Ubatuba.
Eu já perdi a conta dos aniversários que não comemoro…

Um casal de amigos aqui não perde janeiro sem ir à praia do Pipa, no Rio Grande do Norte – nem mesmo este ano, com o Exército no lugar da Polícia.

Outros declaram em VOZ BEM ALTA que vão de novo a Paris  (será que não é ao Pari, ao lado do Brás e do Bom Retiro?).

Por sua vez, essas pessoas nunca estiveram no Pantanal, ou na Chapada dos Guimarães, que são parte da riqueza natural do Brasil, ou sequer conhecem a capital do próprio país.
Sentem arrepios ao ouvir a palavra África.

Sei lá, para mim há lugares que visitei uma vez e que já satisfizeram minha curiosidade nessa única vez.
Tipo São Luís do Maranhão e Holanda.
Certas datas também não me atraem nem um pouquinho, como a noite em que se comemora a chegada de novos boletos de impostos…

Outros visitei umas três vezes, e dei por concluída a missão de ver a localidade e seus arredores – Salvador, Tiradentes, Alemanha.

Desde criança, nunca gostei de sofrer nas intermináveis filas de estradas, nem nas salas de espera de aeroportos super-lotados.
Aproveito muito mais uma viagem se ela for realizada com menos tumulto.
Sei que nem todas as pessoas têm essa disponibilidade de tempo, mas voltar para casa estressado por conta de um feriado é pior do que ficar em casa e aproveitar um bom livro e uma boa música.

Quando me dizem que já viajei muito, discordo. Não foram cinqüenta países. Não coleciono carimbos em passaportes. E não fui a todos os Estados brasileiros.
O que vi, porém, tem sido suficiente.
Poucos lugares que não visitei ainda me dão curiosidade. A Rússia, por exemplo, mereceria uma viagem, mas certamente não é para apenas visitar museus.
Sei que jamais teria interesse em visitar Vietname, Maldivas, ou México. Simplesmente não me interessa o que está na moda.
Tenho mais curiosidade em conhecer a Armênia e Geórgia, ou a Ilha da Madeira.
Certamente não pretendo voltar a Paris, nem à Bolívia.
Não tenho coragem para encarar novamente o Japão e a Coréia.
Orgulho-me de nunca ter ido a qualquer parque disney no mundo.

No entanto, ainda há dezenas de dúzias de livros que pretendo ler, enquanto ainda posso compreender o que neles está escrito.
Há também muitos compositores e intérpretes que ainda não conheço…

 

jornalismo cara de pau

É encontrável nos sites brazucas uma matéria da bebe-se a respeito da manipulação da massa ignara pelas feiquiníus.

https://g1.globo.com/politica/noticia/como-comportamento-de-manada-permite-manipulacao-da-opiniao-publica-por-fakes.ghtml

A falha di çumpallo teve a cara dura de dizer que a matéria (comprada da bebe-se) era exclusiva!

É mais do que sabido, por todas as peçonhas, que o gehornallyzmo é uma sucessão de ctrlC ctrlV feitos de acordo com o pensamento do editor. (E de seus anunciantes!)

Notícias internacionais rarìssimamente são originais.
Novecentos e noventa e nove por cento são matérias compradas de “parceiros”.
A mesma notícia do istadim é reproduzida no istadim de minas, que por sua vez é dono do correio brazilhemçi, e publicada na falha.
As matérias da falha não mudam nada com relação ao bobo.
E por aí afora.

Valem menos do que aquelas pesquisas eleitoreiras de que fulano tem maioria de votos, e contudo o  fulano não ganhou a eleição…

Podem ver que na tupinambalândia apenas se reproduz o que aparece nos sites “pogreçistas” do tipo Le iMonde, Bebe-Se, Dóitxe Vela, El País, CNN, o Guardião, …  E não poucas vezes as matérias foram escritas por estagiários residente em çumpallo ou no hell de dezembro.
Não sei o que há por trás dessa prática.
Talvez seja mais barato do que manter uma equipe séria de jornalistas, e não de estagiários copiou-colou-passou.

Pode ver que nunca utilizam outras fontes de informação, para que o leitor possa ter a oportunidade de fazer uma comparação e chegar à própria conclusão.
Não, os donos desses órgãos de de-formação consideram-se os únicos capazes de doutrinar a cabeça dos impensantes leitores.
Quando fazem uma entrevista com alguém com outro ponto de vista, é um velho conhecido de jantares e tragos.
Os outros não merecem credibilidade, na visão desses empresários da comunicação.

Você já tentou ler outros meios de comunicação estrangeiros, que não os citados acima?
Nem todos são defensores da alemoa, das fronteiras escancaradas, da ideologia de degênero, etc e tal.
Existem outras tonalidades além do vermelho e do azul, ou do preto e do branco.

E só mais uma coisinha:
correspondente internacional que só fica em paris ou em nevainhóque, tomando uìsquezinho com coléguas, está tão alienado quanto quem não lê nada.
Essas metróp0les não decidem sòzinhas as eleições e os rumos dos países.

Cenas do cotidiano

Encontrei casualmente esse vídeo no youtube, e o repassei por whatsapp para várias pessoas de minha lista.
A reação de três pessoas (que não se conhecem) foi a mesma:

  • que gente elegante!
  • reparou que não havia gente gorda naquela época? Não vi nenhum no filme inteiro
  • as pessoas não usavam camisetas cheias de coisas escritas

Pois é, as pessoas não eram obesas – não ficavam diante do televisor comendo o hambúrguer com queijo cheddar pedido por aplicativo de telefone celular;
caminhavam até o ponto de ônibus ou bonde, nos quais viajavam espremidos de tantos passageiros;
brincavam nas ruas;
conversavam em cadeiras na frente da casa;
etc. etc. etc.

Difícil seria a vida de um médico de cirurgia bariátrica. Ficaria mais magro do que as pessoas retratadas no vídeo.

Vale o mesmo para o Rio de Janeiro, então capital do país, na mesma época.

Pois é, o progresso chegou…

 

Eleições na França

Todos estão preocupados em falar das eleições na Alemanha, com toda a imprensa na torcida pela reeleição da queridinha Angelina Jolie – ou será Angela Devil?, não me lembro bem, e não se percebe vestígio das eleições para o Senado na França.

Pois o sistema eleitoral francês é bem curioso.
A eleição para o cargo de presidente foi realizada em 23 de abril e 7 de maio (primeiro e segundo turnos, respectivamente).
Os deputados da Assembléia Nacional foram escolhidos em 11 e 18 de junho, com resultados igualmente favoráveis ao novo presidente novinho Emmanuel Macron.
O senado, porém, está sendo renovado neste final de semana. E o partido do fofinho Macron não está mais com aquele encanto sobre a população.   Os franceses têm a oportunidade de aprovar ou rejeitar o Presidente recém-eleito em mais de uma oportunidade.

 – Detalhe curioso: não há a execrável figura do vice, que os Estados Unidos copiaram das monarquias e venderam para a maior partes dos países. O presidente do Senado assume a presidência da República, em caso de impedimento ou morte, e em seguida se convocam novas eleições dali a três meses. Não se faz mandato tampão, como na Tupinambalândia.

Já comentei uma vez que uma boa reforma política seria que as eleições para o Executivo e as do Indigestivo não coincidissem. Isso é uma oportunidade para o eleitor separar alhos de bugalhos e expressar apoio ou rejeição a quem estiver com a caneta das verbas na mão.

Bem, mas temos um tribumal eleitoreiro que não aceitaria isso. Teriam de trabalhar mais vezes. Tribumal que, aliás, é típico de “democracias” como a Venezuela. Não se conhece essa aberração na maioria dos países. E o voto sequer é obrigatório…
Fora que nóça constituição cidadã jamais admitiria que tivesse mais abertura no processo eleitoreiro.
Sem esquecer que, em constituições anteriores, havia a permissão para que os estados legislassem sobre o mandato dos governadores (eu me lembro de que São Paulo tinha mandato de 4 anos, e a Guanabara mandato de 5 anos), ou até mesmo que alguns estados tivessem o próprio senado (como a Bahia em 1891).
Bem, mas elas não era a expressão dos golpistas sarnentos que nunca foram eleitos para exercer o poder constituinte, e servir aos lobbies da oab, dos sindicatos, dos partidos políticos e das ongs.
Os brasileiros, como sabemos todos, precisam ser muito bem controlados pelos donos da verdade.

ADENDO

Um amigo me esclareceu que as eleições para o Senado são indiretas. Votam nesse fim de semana 76 mil grandes eleitores, entre os eleitos (parlamentares, conselheiros regionais e municipais, e delegados por eles indicados) nas eleições municipais, departamentais e regionais de 2014 e 2015, vencidas pela direita sobretudo por conta da rejeição a Hollande. Por isso, a maior dificuldade de o partido de Macron conseguir a maioria no Senado.

A direita deve manter a maioria, e o partido de Macron luta para se tornar a segunda força no senado e para alcançar 3/5 (60%) do total de assentos do parlamento (Assembléia Nacional + Senado).

Merci, mon cher ami.

Ué, mas la france não é berço da liberdade?  Eleições indiretas?  Quelle horreur!
Aqui na tupinambalândia os professores de cursinho ensinam que devemos desprezar esse sistema eleitoral.

 

A farra do dinheiro público

O site do Globo tem uma matéria sobre a farra dos salários pagos na cama de veadores de São Paulo.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/chaveiro-e-garcom-ganham-salario-acima-de-r-14-mil-na-camara-de-sp.ghtml

Não faz muitos dias, tinha lido uma matéria semelhante sobre farra na cama de veadores de Guarulhos. Não encontro agora o link.

Em setembro, os veadores de Santo António da Platina, no Norte do Paraná, foram obrigados pela população a baixar os próprios salários. E depois, em outras cidades houve (houve, não houveram) manifestações semelhantes. Logo depois, o número de cãesdidatos ao cargo caiu abruptamente. Por que seria?
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/eleicoes/2016/cidades-baixam-salarios-dos-vereadores-e-maioria-desiste-de-disputar-reeleicao-6px1roaz93guex5yv3ykg7czx

Já nem sei quantas vezes escrevi a respeito dessa excrescência perdulária, verdadeiras escolas do crime, que são as camas de veadores, em geral servindo de trampolim para pulos mais altos, como putados estaduais ou fedemmais.

Alguns estados, como Rio de Janeiro ou Rio Grande do Sul, reclamam da quebradeira, e cortam salários de servidores públicos.
O governo fedemal tenta contornar e lhes dá ajuda.
Vai ajudar também os mais de 5600 municípios que desperdiçam dinheiro com essa parasitagem toda? Sendo que a maioria sequer tem um minimo minimorum de população, e muito menos de arrecadação para se manter, e dependem de repasses das tetas fedemmais do Fundo de Participação dos Municípios – FPM ! (em todas cinco regiões geográficas – Rio Grande do Sul com um número impressionante de casos)
Mais de 1500 municípios não têm sequer 5 mil habitantes.

Já escrevi uma vez sobre a Suíça, país pobre de Terceiro Mundo, como sabemos, que fez uma redução no número dessas entidades perdulárias.
Pois casualmente encontrei na Wikipédia em francês um artigo sobre a redução do número de municípios (communes) naquela país. Depois, em 2015, com aquele çossialista Chicô de Hollande (esquerda caviar, como outros de mesmo sobrenome), houve um ligeiro aumento, outra vez, afinal de contas o dinheiro púbico é para servir de boquinha para amigos e correligionários.
Se bem que lá reduziram o número de regiões administrativas.

Outros países, como Alemanha, Bélgica, Canadá, Dinamarca e até Itália, fizeram a mesma política de redução do número de unidades municipais.
Ou por incapacidade financeira de se manterem, ou pela descaracterização de onde começava uma e terminava outra.
No passado (década de 1930), tivemos no Brasil o caso de Santo Amaro, que foi incorporado a São Paulo.
No entanto, quantos outros casos poderiam ser feitos? Niterói e São Gonçalo, por exemplo.

As regiões metropolitanas, no Brasil, desde a CF 88 ter concedido aos Estados a legislação sobre sua criação, viraram verdadeiros circos. Há casos de regiões metropolitanas em que cada cidade fica a 60 km da mais próxima, ou em que a soma de todos os municípios sequer atinge 200 mil habitantes, ou em que as regiões metropolitanas são maiores do que certos países.
Alto Alegre dista 100km de Boa Vista, sede da região metropolitana (e capital do estado). Rorainópolis e São Luiz (com Z), distam entre si 120 km – e ficam na RM do Sul de Roraima, com espetaculares 52.000 habitantes.
Vale do Paraíba e Litoral Norte, Ribeirão Preto, por exemplo – criadas durante a indi-gestão de Geraldo Alquimista, cada uma com cerca de 15.000 km2, comparáveis com Timor Leste – 14.000km2 e Israel e Eslovênia – 20.000km2, cada.
Sem contar que Jacareí e Bananal, cada uma no extremo oeste e leste da RM do VPLN, distam “apenas” 250 km de Via Dutra.
A RM do Vale do Cuiabá tem “apenas” 75.000 km2, o equivalente à superfície do Panamá. Manaus é “um pouco maior”- sua região metropolitana se expande por 127.000 km2, o mesmo que a Coréia do Norte – isso porque uma decisão judicial retirou dois municípios de sua composição.
Na Paraíba, a região metropolitana de Araruna, tem “gigantescos” 70.000 habitantes, a de Esperança 140.000 habitantes, e a de Cajazeiras 175.000 habitantes (e talvez o dobro de eleitores, não seria de se duvidar).

Resumindo: no Brasil estamos fú e mal pagos. Desde que a pródiga CF 88 inventou que
veador merece salário, assessores, penduricalhos, carros oficiais (com placas pretas), e
que região metropolitana pode ser criada para agradar putados estaduais, independentemente do que diz a geografia da região.

A demo-cracia (o governo do demon) não é linda, no papel?
O contribuinte banca a conta dessa farra com o dinheiro púbico.

 

 

Trens e jornalismo

Naquele jornal cuja redação fica na antiga Boca do Lixo, atualmente Crackolândia, encontrei uma notícia, dessas que apenas quer vir com a ideologia de que privatizações são ruins.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/06/1779736-alckmin-negocia-privatizar-linhas-nobres-de-trens-de-sao-paulo.shtml

Escrevi para alguns amigos:

as linhas 8 e 9 são as da SOROCABANA, que um dia virou fepasa.
não têm nada em comum com a Central do Brasil e a Santos-a-Jundiaí
que eram rffsa, e sempre mamaram nas tetas do governo fedemal

inclusive quando há greves, não são coincidentes, pois elas têm “cinicatos” diferentes.

no tempo em que as ferrovias foram construídas, e funcionavam,
todas eram da iniciativa e gestão privada
depois que foram estatizadas, viraram pó de merda

não sei porque perco meu tempo lendo a falha…
é que notícias do uol jogam o leitor para nutiças izquerdopatas…

Um amigo, que há mais de 30 anos trabalha no setor de transportes, me esclareceu:

São desinformados sim. As obras que envolvem as linhas 8 e 9 vão além do extensão da 9 até Varginha. Há outros projetos:
1. A 9, ao invés de virar à esquerda para terminar em Osasco, viraria para a direita até uma nova estação Lapa, que integraria as linhas 8, 9 e 7 que vai até Francisco Morato. Como você sabe, hoje há 2 estações Lapa uma para a 8 e outra para 7 e 9.
2. A curva para a esquerda da 9 ainda seria feita por uma linha semi expressa Pinheiros  (Metrô linha 4 ) Itapevi passando pelas estações principais dos municípios.
3. Haveria linha expressa Barra Funda – Francisco Morato Morato, passando pela nova Lapa.
4. As ferrovias do trecho – Lapa Barra Funda seriam afundadas para melhor inserção urbana. As linhas expressas  só podem ser implantadas com a eliminação das (ainda) existentes passagens em nível.
É obra que não acaba mais. E o jornalista só se pega na palavra ‘privatização ‘.

Pois é, bons tempos quando o país acreditava que havia empreendedores. Isso nos tempos de Pedro II.
Depois, os “res publicanos” gostaram de aproveitar as tetas do governo para tudo.
Estatizaram tudo o que podiam e o que não deviam.
Hoje em dia, além de pagarmos muito caro por esse erro, ainda temos de engolir as deformações de uma enpreimça comprometida desde a fakú.

E, apesar do buraco em que nos metemos, há quem caçoe que os “ingleses dirigem na contra-mão“.

Em tempo:  os trens da iniciativa particular funcionavam antes de um ditador fascista meter as patas, e depois militares ditos nacionalistas intensificarem a burrice. Sem deixar de mencionar um sorridente kudichques que destruiu o transporte sobre trilhos, para beneficiar montadoras de carroças.