Um blogue mal humorado, com aversão ao abominável modismo do "polìticamente correto" (hipòcritamente mal-resolvido). Blogue de um cético convicto, com a própria ortografia.

Posts marcados ‘fotografia’

o fotógrafo

Li, dando gargalhadas, a notícia de que milhares de pessoas caíram no conto do fotógrafo, ou no conto da onu, ou no conto do jornalismo, ou no conto das redes sociais.

Como ruiu a história do falso fotógrafo da onu que enganou jornalistas, mulheres e 120 mil seguidores no instagram

onu é sinônimo de seriedade? KKKKKKKKKKK

jornalismo é atividade de gente ónésta, preocupada com o facto e não com o impacto da notícia que vende mais?   rsrsrsrsrsrs

a enpreimça aparelhada partidàriamente merece crediblidade? nonononono, menos ainda se for empresa pública

rede çossiáu é lugar de seres pensantes? hahahahahahaha

e por fim, como já comentei anteriormente , mais um uma vez:

uma imagem mente mais do que mil palavras.

(o cinema, sobretudo aquele “engajado”, que o diga.)

 

Turistas, outra vez

Nestas semanas lemos algumas notícias esperadas.

  • Turista morre ao se colocar em local proibido próximo a aeroporto, para tirar selfie de avião pousando (ou decolando, tanto faz), em ilha holandesa das Antilhas.
  • Turista derruba obra de arte em efeito dominó, fazendo uma maldita selfie.
  • Turista (passageiro) tem de ser impedido com garrafada na cabeça, porque tentava abrir a porta do avião em pleno vôo!
  • Turistas européias (com acento – faço questão) são esfaqueadas no Mar Vermelho, porque ignoraram o aviso de que o Egito não é mais lugar conveniente para se passear.
  • Turista cai de despenhadeiro.
  • Grupo de turistas é assaltado no no Rio de Janeiro.
  • Turista é esfaqueado no Amazonas.
  • Turistas se perdem em passeio na mata fora de trilha.
  • Grupo de turistas é assaltado em Pernambuco.
  • Turista paulista é morto a tiros em Minas Gerais.
  • Bombeiros procuram corpo de turista que se afogou.
  • Turista alemão é espancado no Pelourinho.
  • etc e tal

Pergunto: para ser turista tem imbecil?

Os ativistas guêis dizem que não se pode dizer homossexualismo, pois o sufixo ismo denota doença.

É verdade! Turismo, socialismo, nazismo, islamismo, petismo, gueizismo, …

Da mesma forma que existe a epidemia da doença das redes sociais, que “obriga” as pessoas a tirarem selfies em lugares turísticos, por mais óbvias que sejam as fotos. Como aquela de fingir que está “segurando” a Torre de Pisa.

Continuando:
essa gente horrível, fedida e encrenqueira que se espalha pelo mundo com o nome de turistas.

  • Pois nesta semana, todos os dias, TODOS, algum tupinambá fez besteira em outro país, e saiu reclamando que a cadeia no aeroporto não era igual a um hotel de cinco estrelas.
  • E olhe que o estrangeiro (sim, tupinambás lá fora são estrangeiros) ia ficar hospedado em um catre no abrigo de moradores de rua, que lhe tinha sido indicado por algum site especializado em turismo “radical”.
  • E aquela gente fedida que foi se sujar na neve reclamou que o aeroporto fechou! Imaginem só, aeroporto fechar por conta de mau tempo! Isso é perseguição contra os queridos tupinambás.
  • Também neste mês, fizeram todo aquele bafafá por conta da falta de passaportes.

Marido de Dona Dulce Maria de Castro Figueiredo, ressuscite e veja.
Lembra que no teu tempo, general, para se tirar passaporte e viajar era necessário pagar uma taxa de mil dólares, reembolsáveis ao longo da vida?

Pois é, hoje em dia tinha de haver uma taxa de 500 mil libras esterlinas cada vez que um tupinambá quisesse ir para outro país.

Sem reembolso!

E no caso de turismo interno, acho que cobrar uma taxa de lixo diária de 4 mil dólares seria conveniente.

Afinal de contas, turistas tupinambás deveriam ser primeiro adestrados em canis da polícia e só depois autorizados a sair por aí.
(Xineis i alemaum também… )   

 

 

foto Rio de Janeiro

Encontrei esta imagem no jornal inglês The Telegraph.

Enviei a foto para alguns amigos, e houve quem se ofendesse:
– Deram mais destaque ao urubu do que à estátua!

Por que terá sido?
A culpa é de qual imagem?

 

Genealogia

Há alguns anos, várias pessoas começaram a fazer árvores genealógicas, na expectativa de que encontrar aquele parente “chave” que lhes dariam a oportunidade de receber outra nacionalidade.
Houve até um caso conhecido da mulher de um político, que disse que ia reivindicar a nacionalidade italiana, pois “queria dar melhor oportunidades aos filhos”.

Não foi meu caso.
Todos meus antepassados que vieram morar no Brasil o fizeram no período entre 1880 e 1910, e certamente não me sinto responsável por qualquer tipo de “dívida histórica” a ser paga a quaisquer outros grupos. Sou apenas mais um mestiço étnico dentre tantas pessoas de “raça pura” que desfilam por aí.

Muita gente cultiva “brasões” e “títulos de nobreza”, forjados e montados por “especialistas”. Falsos como cédulas de US$ 4,00 emitidas pelo Federal Bank of Nigeria.

Por pior que seja o Brasil, não me interesso mìnimamente em ir morar nos países de onde esses antepassados emigraram.
Certa vez, ainda no século XX, comentei com meu pai que tinha vontade de visitar o país de onde tinha vindo a família (dele). Resposta curta e direta:
– Para que? Eles vieram de lá porque era muito pior do que aqui.

E realmente só tem piorado… Lá ainda mais do que aqui.

Com difusão da infernet e seus penduricalhos, montei uma vez uma árvore genealógica, com poucas observações de que dispunha, relatadas bàsicamente por minha avó materna.
Compartilhei com parentes, e eles fizeram acréscimos. Muitos. Até demais. Quando chegaram a mais de 600 nomes, o site que hospedava a árvore disse que passaria a cobrar. Simplesmente salvei o que estava feito e apaguei da infernet.
Por que não cobraram desde o início? Vigaristas!

Contudo isso havia sido tempo suficiente para que fossem encontrados vestígios de outros ramos das famílias, em Berlim, Santiago do Chile, Toronto, na Cidade do Cabo, e – pasmem – até no interior de São Paulo! Para mim isso comprovou que havia muito mais do que “parentesco”, como pretendiam alguns “orgulhosos”, mas apenas coincidência de sobrenomes – mesmo que raros – e não raras vezes indesejável.

Havia dado tempo suficiente, porém, para que algumas relações fossem estabelecidas. Relações de nomes e relações entre os “chegados”.
Tive inclusive a oportunidade de conhecer um desses parentes afastadíssimo do interior de São Paulo (o bisavô dele era primo em segundo grau de meu bisavô), e com seu auxílio consegui obter a certidão de óbito de meu bisavô e da mãe dele.
Destruí a lenda de que o bisa tinha morrido enquanto inspecionava uma obra. Era apenas mais um caso de tuberculose, omitido dos mais novos.

Durante esses dias de carnaval, uma prima encontrou “aquela” velha caixa de fotografias, que ninguém consegue identificar quem sejam os retratados.

Foi então um festival de zapzapices, de e-mailagens, de telefonemas, entre várias pessoas, em diferentes cidades. Conseguimos identificar muitas daquelas pessoas. Outras continuaram a ser borrões na memória do micro-coletivo familiar.

O que achei interessante, porém, é que sem qualquer expectativa de encontrar a chave para um passaporte europeu, conseguimos re-montar muitas histórias, que tinham sido ouvidas por nós, na sala ou na cozinha.

Hoje em dia, em que estamos quase todos nós estamos mais perto do túmulo do que do berço, foi muito gratificante reunir essas memórias, lembranças, recordações.
Deu mais valor a nossas insignes ficantes vidas.

Enquanto isso, não são poucos os brasileiros que sequer sabem os nomes de seus avós e tios. O convívio social se dá apenas com “amizades virtuais”.

 

Uma imagem mente mais do que mil palavras

Falso viral inunda redes sociais.

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Pois é, essa foto não é de Alepo e sequer é de 2016

No entanto, a todo instante as pessoas são inundadas com essas falsas informações (deformações), não apenas nas redes sociais, mas também nos principais meios de comunicação do mundo todo.

São freqüentes as fotos de crianças “famintas”, africanas ou asiáticas, organizadas em fila indiana para pedir comida, enquanto sorriem para o fotógrafo.
Ou filmes que mostram criancinhas tremulando bandeiras de seu país, como se isso fosse uma diversão para momentos de guerra.
Esse fotógrafo / câmera, que certamente está pleiteando algum polpudo prêmio de jornalismo, deveria sim ser processado por aliciamento de menores.

Quanta mentira…

No Brasil, uma das mais freqüentes mentiras é a de juntar uma pequena multidão atrás da imagem de repórter que fala de algum incidente ou acidente ou crime, enquanto a “massa ignara” grita, sob o comando de alguém que não aparece na imagem:  “jostissa, queremos jostissa, …” para a televisão.

Como escrevi em outras vezes, uma imagem mente mais do que mil palavras.

 

Aurora boreal “marciana”

Um amigo que está no Norte Nortíssimo da Escócia me mandou essa foto de aurora boreal.

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Cá entre nós, acho que parece mais um cocô de marciano.