Um blogue mal humorado, com aversão ao abominável modismo do "polìticamente correto" (hipòcritamente mal-resolvido). Blogue de um cético convicto, com a própria ortografia.

Posts marcados ‘criança’

A violência nossa de cada dia

Uma amiga de Brasília foi fazer “trabalho social” em uma “kuminidadj” de Planaltina – DF (existe também Planaltina GO, que é mais pobre e violenta).

Lógico que para entrar nesse lugar, primeiro foi necessário que as Ongueiras tivessem a autorização dos líderes desse “campo de concentração”.

Ela saiu de lá assustada.
Crianças de sete anos falavam em matar as menores, e outras coisas do tipo.
Não houve momento em que aquela quadrilha de anjinhos se acalmasse.

Minha amiga ficou com muita dúvida de terá coragem de rever os anjinhos.
Melhor apenas aliviar o “sentimento de culpa” fazendo doações – que provàvelmente serão desviadas.

Sei lá se a história é triste ou não.
Na verdade, o que esses grupos querem é destruir quem está melhor.
Mesmo que só um pouco melhor.
Basta ver o número de roubos em gente que está nas paradas de ônibus.

A menina de 7 anos gesticulando como ia esfaquear a menor, isso sim assusta.
Ela não terá dúvidas em matar alguém para roubar.

Tenho certeza de que não tenho culpa pela bandidagem:
Não uso drogas e não compro coisas roubadas.

 

Uma imagem mente mais do que mil palavras

Falso viral inunda redes sociais.

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Pois é, essa foto não é de Alepo e sequer é de 2016

No entanto, a todo instante as pessoas são inundadas com essas falsas informações (deformações), não apenas nas redes sociais, mas também nos principais meios de comunicação do mundo todo.

São freqüentes as fotos de crianças “famintas”, africanas ou asiáticas, organizadas em fila indiana para pedir comida, enquanto sorriem para o fotógrafo.
Ou filmes que mostram criancinhas tremulando bandeiras de seu país, como se isso fosse uma diversão para momentos de guerra.
Esse fotógrafo / câmera, que certamente está pleiteando algum polpudo prêmio de jornalismo, deveria sim ser processado por aliciamento de menores.

Quanta mentira…

No Brasil, uma das mais freqüentes mentiras é a de juntar uma pequena multidão atrás da imagem de repórter que fala de algum incidente ou acidente ou crime, enquanto a “massa ignara” grita, sob o comando de alguém que não aparece na imagem:  “jostissa, queremos jostissa, …” para a televisão.

Como escrevi em outras vezes, uma imagem mente mais do que mil palavras.

 

Sistema ONU

Já escrevi algumas vezes; TENHO NOJO do sistema ONU, essa gigantesco cabide de empregos que come dinheiro de pessoas de todo o mundo, para realizar reuniões que nunca dão outro resultado que o de papéis e agendamento de novas reuniões – de preferência em outro ponto turístico.

Encontro no mesmo site duas notícias:

o funcionário da ONU responsável por Operações de Campo do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Anders Kompass entregou o cargo em protesto contra a “total impunidade envolvendo os casos de estupros de crianças, confirmados, realizados por tropas dessa mesma ONU e seus soldados de capacetes azuis em atuação no Congo Kinshasa e na República Centro-Africana;

e enquanto isso o diretor da OIT, Guy Ryder, disse que “é inaceitável” que o trabalho infantil seja ainda uma realidade para 168 milhões de crianças no mundo, das quais 85 milhões realizam tarefas perigosas.

Claro, trabalhar é ruim. Bom é servir de bucha de soldado, ou de aviãozinho para traficante, né mesmo, seu bosta que fala de direitos mas nunca lembra dos deveres – e sobretudo dos deveres do próprio organismo internacional. Quem realiza tarefa mais perigosa: os “soldadinhos” do tráfico ou os objetos sexuais dos “soldados” da ONU? E o Guy vem falar de “regime de escravidão”, “cara pálida”?

Repito: TENHO NOJO DA ONU. Anders Kompass certamente se sentiu peixe fora d’água e teve a integridade de caráter de pedir demissão. Os outros, as ratazanas dos outros organismos do sistema ONU, esses continuam a mamar seus altos salários e vantagens.
E não venha você com a respostinha hipócrita dos polìticamente corretos de que são assuntos diferentes, PORQUE NÃO SÃO.  É tudo abuso!

De boas intenções todos os dias o inferno se enche mais um pouco, mr. guy.

Aliás, já escrevi antes: nunca antes na história das relações internacionais o planeta esteve tão ruim desde que esse coreanozinho inútil assumiu a secretaria-geral da o-NU. Não seria tão ruim se o SG fosse aquele outro, com cara de maluco.

 

Brasil não pode se equiparar à sola do pé do Japão

Escrevi há alguns dias sobre “os atrasadinhos do nEném“, quando reiterei o post mais velho sobre “força de alguns países“.

Hoje encontrei uma matéria em O Globo (que já havia sido publicada há meses no UOL), sobre crianças cuidando da limpeza das escolas no Japão.

Como no país do coitadismo isso não é admissível, sabemos que seremos sempre um país grande (no mapa) e nunca um grande país (na cidadania).

Aproveitem e leiam o post sobre o mangá Na Prisão, para comparar o coitadista sistema penitenciário brasileiro com o japonês.

Você acha que “direitos” são sempre “bons”?  Deveres foram simplesmente esquecidos pelos revanchistas de 1987/1988.

 

a ditadura da hipocrisia

Estou em um hotel em São Paulo, de conhecida rede internacional francesa.
Como em outros, há televisão por cabo.
Com uma diferença, porém:

a gerência, em um ato extremado de hipocrisia totalitária, impede no contrato que programas “proibidos para menores” sejam exibidos nas televisões.

Não adianta tentar pedir o desbloqueio, é parte do contrato.

Afinal de contas, é muito ruim que hóspedes possam assistir seriados e filmes “proibidos”. CSI, Law & Order, por exemplo, ficam bloqueados. São “muito fortes“.

O mais ridículo disso tudo é que são liberados os canais abertos, mesmo que exibam aquelas deprimentes cenas de crimes no fim da tarde ou as danças de bundas funkeiras no domingo na hora do almoço.

Sabem do que mais: é proibido – por lei – que menores de 18 anos se hospedem sòzinhos em hotéis. Caberia, portanto, aos pais e/ou responsáveis selecionar o que as crianças poderiam ou não assistir na tv do hotel.

Não importa. Hóspedes sexagenários também são tratados como incapazes pela gerência do hotel, que, no afã de “salvar a moral e os bons costumes”, decide totalitàriamente o que pode o não ser exibido nos televisores do hotel.
O polìticamente correto assumindo – outra vez – seus ares ditatoriais. Só eles sabem o que é melhor para a sociedade. Esquerdismo disfarçado. E ainda com coragem de chamar os outros de fascistas… Parece ser a regra da lavagem cerebral dos gerentes da Rede Accor. Já presenciei outras cenas da asquerosa hipocrisia gerencial em outras situações. Afinal de contas, os diretores franceses sabem melhor do que ninguém o que é bom ou ruim para esses povos subdesenvolvidos onde eles têm filiais.   Liberté, égalité, fraternité, pois estamos nu pudê. 

Preconceito existe sim

Li há alguns dias, nem me lembro onde, uma matéria escrita por essas peçykólogoas, pedagojkas, ou sei lá que outro tipo de “analistas”, que afirmava que o preconceito se adquire na sociedade, que criança [aquele ser puro e angelical que rousseau (ruçô) e alguns católicos inventaram para maldição da humanidade]  não tem preconceitos.

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Falando bom e claro português:

QUE PUTA MENTIRA!

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Fui criança – há muito tempo, bem antes dessa raça de “analistas” começar a pulular em revistas, jornais e programas de rádio.

Lembro de que tinha uns 5 ou 6 anos (na flor da inocência, como diriam essas toupeiras que querem cegar a humanidade), posso afirmar porque aconteceu na casa em que morava naquela época.
Um menino mongolóide (com Síndrome de Down, como se exige dizer hoje em dia) foi passar o dia na casa de algum parente que morava no quarteirão.
Eu me zanguei com ele, na rua, e disse a meu pai, que estava por perto, que o menino era “muito bobo”.

Meu pai foi procurar a mãe do menino, para se desculpar, e na frente dela me deu uma lição de moral (nossa, que horror! assédio contra um dimenó!)  para ensinar que o menino não podia ser chamado de bobo, nem nada daquilo que eu tinha dito. Continuou, depois, para explicar que ele tinha nascido com aquela característica e eu tinha de saber que havia diferenças físicas e mentais entre ele e as outras crianças da rua.

Mais tarde, na escola, uns 8 anos, fiz uma piada de mau gosto a respeito de uma colega da classe, que hoje em dia teria de ser chamada de “afrodescendente”.
Meu pai e minha mãe vieram com toneladas de conversas contra aquela minha piada.
Lembro que minha mãe disse: – você pensa que mora nos Estados Unidos?  (estava em evidência, na época, a luta contra a política de segregação nos Estados do Sul dos Estados Unidos; isso era mostrado nos noticiários do Repórter Esso).

Pois é, minha mãe era “dona de casa”. Não era “analista” formada nas “melhores” universidades brasileiras de siençazumana.
Ela e meu pai souberam que é de menino que se torce o pepino, para crescer corretamente, e tirar os preconceitos que eu, criança, expunha com naturalidade.

Crianças têm preconceito nato. Cabe à sociedade ensinar que eles não se justificam.
Exatamente o oposto do que dizem os “intelijumentos” da intelligentzia.
O polìticamente correto, ou melhor, a hipocrisia, é a pior forma de lidar com esses temas.