Um blogue mal humorado, com aversão ao abominável modismo do "polìticamente correto" (hipòcritamente mal-resolvido). Blogue de um cético convicto, com a própria ortografia.

Posts marcados ‘chocolate’

ovos de páscoa, de novo

Ouço e leio a mesma lenga-lenga de todos os anos:

os preços dos ovos de páscoa são abusivos!

Não entendo por que a brazucada ainda não aprendeu que essa modinha do chocolate já está superada.

Por que não deixam para comprar esse supérfluo depois que passar o feriado?
Pergunto, outra vez, desde quando ovo de páscoa é chocolate? Já fiz essa pergunta e dei a resposta há dois anos…

Ai, você, ‘miga, você tem medo de perder o status em alguma rede social?

Igualzinho aos que reclamavam do preço do tomate há alguns anos…

O governo merece esse povo.

Ovos de páscoa

Escreveram-me para perguntar se não escreveria nada para detonar a variedade de ovos de páscoa que agora existe.
Crocante, branco , brigadeiro, trufas, chocolate escuro, com leite, etc… e ainda com joinha dentro!

Minha resposta, curta e simples: e desde quando ovo de páscoa é chocolate?
Aquilo é uma maçaroca, resto de massa mal juntada, com preços altos para idiotas pagarem o status de consumidor iludido.

Pior, mesmo, é chamarem leite em pó de chocolate branco!

 

cientistas…

Quase todas as vezes em que escrevi sobre cientistas, foi para chegar à conclusão que o resultado das pesquisas depende de quem seja o patrocinador.

Como se não bastasse, ainda os resultados vão para a imprensa, especializada ou não, com anunciantes!

A Veja tem uma matéria que contraria o mito de que chocolate e vinho tinto façam bem ao coração.

Para mim, pesquisa irrelevante, mas de muito valor para meu irmão. Não gosto de vinho e, como já publiquei, acho os chocolates atualmente uma gosma de parafina com açúcar e tintura. Mesmos aqueles pretensamente “99,99% cacau”.
Aquela velha história do ovo e da manteiga: uma semana são assassinos silenciosos e na outra são anjos de bondade.

Curiosamente, a matéria da Veja sugere link para um artigo para pipocas, que por sua vez sugere para um outro, sobre as vantagens do chocolate. Vai lá entender…

Por falar em pipocas, porém, já escrevi algumas vezes que não freqüento cinemas, por conta do abominável cheiro de pipocas de micro-ondas.
Ontem à noite, quis “forçar a natureza” e comi pipocas, daquela marca do japonês esquartejado. Hoje de manhã, ao tentar tomar o café de sempre, a reação foi imediata e violenta. Tive de me limpar, voltar para a cama, e depois de duas horas de repouso, recomeçar a manhã – sem vestígios da gordura de micro-ondas.

Senhores cientistas, meu corpo me diz mais coisas do que os milhões de dólares desperdiçados em pesquisas sobre comidas, complementos vitamínicos, comportamento de ratos ou cobaias humanas.
Acredito muito mais no que meu corpo avalia, do que nessas matérias PAGAS!

 

 

coitadinho do consumidor

Coitadinho do consumidor. Ele não quer que esta semana suba o preço do ovo de páscoa.

CRETINO. IMBECIL. ESTÚPIDO.

Por que vai comprar ovinho de páscoa nessa época? Por que é modazinha? Por que é obrigado a dizer aos amigos e parentes que pagou R$ 900 por um ovinho de 200g, com gosto de parafina açucarada colorida?

Igual às pessoinhas, bem ínfimas, que reclamam do preço do panetone na época do natal.

Já ouviram falar em “procura e oferta”? Pois é, é assim que funciona o tal “mercado” (e também o super-mercado)  em todas as “ocasiões de festas”.

Nunca notaram que em época de férias os preços de viagens também sobem? Não mesmo?

Chocolate, só compro fora de época de páscoa. Panetone, em qualquer época do ano, menos em dezembro!

Consumidor burro tem de arcar com a própria burrice.

Não chamo ninguém de animal ou de anta, porque não vou ofender as outras espécies animais, que não fazem parte das correntes consumistas como uçerizumanu.

 

sabores adocicados, uma imposição de fabricantes

Uma matéria no Estadão trata da falsidade do iogurte grego, que de grego não tem nada.

Iogurte feito de leite de vaca (e não cabra), e, de modo geral, super-adocicados.

Um marqueteiro de uma dessas empresas ainda teve o desplante de dizer que os brasileiros preferem os sabores mais doces.

MENTIRA!

Isso é coisa para exportar para aqueles vizinhos merengueiros, irmãos entre si e primos distantes de nós.

Biscoitos, chocolates e doces industrializados no Brasil nunca foram tão adocicados como nos últimos anos.

Adocicados e molengos.

Doces do tipo caseiros, como quindim, olho de sogra, e outros mais, sempre foram doces. Não ocorria o mesmo com essas melecas industrializadas, que afugentam tantas pessoas. Só mesmo imbecis, que usam fraldas ou camisas com a metade fora da calça, para exibir o cinto de cau-bôi, é que gostam dessas criancices.

E sei que tenho a opinião compartilhada com muitas, muitas, muitas pessoas.

Uma vez, em uma capital do Nordeste onde o sol nasce primeiro (ridículo, não querem usar o fuso horário que lhes compete pela geografia…), simplesmente cuspi um sorvete vendido na beira da praia. Era tão açucarado que parecia aquele antigo exame de curva glicêmica, em que a pessoa tinha de ingerir xarope de groselhas a cada meia-hora. A fabricantA ficou surpresa. Olhei bem na cara dela e disse nunca ter provado algo tão ruim.

Há um bom tempo simplesmente não compro mais essas coisas do tipo biscoitos, chocolates e outras porcarias que as indústrias insistem em vender para os consumidores brasileiros, pois provàvelmente elas devem ter algum acordo com os planos de saúde, para deixar a população mais enferma e debilitada.

Ainda bem que o falso iogurte grego pode ser trocado por uma legítima coalhada tradicional, sem esses temperos que são inseridos para uma “jerassaum” que nunca teve o prazer de comer produtos legítimos.

Confissões de sovinas

Fui dizer que não vejo a hora de chegar 2014,
para poder comprar panetone pelo preço que ele vale,

e em seguida uma amiga respondeu que ela pensa da mesma forma.
Na Páscoa também, compra sempre depois, na oferta.
Os ovos estão quebrados, mas não importa, ela termina de quebrá-los e os congela, porque melhor que chocolate de Páscoa não há.

Se todos os consumidores tivessem um pouco mais de senso prático, do que o simples apelo das propagandas, o capitalismo seria outro… hehe