Um blogue mal humorado, com aversão ao abominável modismo do "polìticamente correto" (hipòcritamente mal-resolvido). Blogue de um cético convicto, com a própria ortografia.

Posts marcados ‘construtora’

obras…

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A imagem é realmente muito feia.

Só que, em se tratando das empreiteiras e da corrupção política, associadas com a pressa de entregar “cartões postais” em época de festas, já não causa mais surpresa.

Isso nem pode mais pode ser chamado de desastre, pois se espalha por todos os Estados.

braziuziuziuziuziu!!!!!

O criador dos pop-ups pede desculpas

Ethan Zuckerman, o criador dos abomináveis pop-ups, pede desculpas.

Como sou a todo instante invadido por construtoras que não entregam imóveis, por automóveis que têm rodas e volante como “acessórios opcionais”,  e tantas outras belezuras, só posso dizer a esse senhor:

PQP!

VTNC!

Cor.no!

Bicha!

Queime no gelo do mármore dos espectadores de novelas!

Porco imundo!

Você nunca será desculpado.

Não venha com conversa de que “tinha boas intenções”.
De boas intenções o inferno se enche a cada minuto.

 

Padrão dos pobres

A agência Padrão dos Pobres (Standard & Poor’s) baixou a avaliação do Brasil de BBB para BBB-. (e nem foi por conta da baixa audiência do “pograma da grobo”).

Tudo bem que ela, S&P, não é padrão de ónéstidadji. Basta ver o trabalho que seus “analistas” NÃO fizeram em 2008.
Essa agência, bem com as outras, tem interesse em melhorar a nota dos países ricos e baixar a dos “emergentes” (nome polìticamente correto para SUBDESENVOLVIDOS). Não é possível deixar de captar recursos de investimentos especulativos por conta dos altos juros pagos “alhures”.

MAS :

o pior ainda está por vir.

Aquela famosa empresa de energia brasileira está, no momento, com três “escândalozinhos” não explicadas – as refinarias Pasadilma, a no Japão e a refinaria “venezuelana” em Pernambuco. Outras coisas sobre esse “exemplo” de gestão empresarial ainda virão à tona. É só aguardar.
A bolha imobiliária ainda não estourou, no Brasil – apenas estamos em compasso de espera. O número de corretores já tem diminuído (que alívio!!), a procura por imóveis rotulados como “alto padrão” (arapucas) já recuou. Falta apenas o início da insolvência dos devedores. Ficaremos finalmente livres de construtoras que não cumprem promessas.

Aí teremos atingido a principal meta do país: “eliminar as desigualdades sociais”.
Sim, porque como tudo neste país é feito para nivelar por baixo, atingiremos o “padrão dos pobres” sem muitas outras preocupações e esforços.

É bem verdade que muitos criminosos estarão a salvo. Como já vimos, um “reles funcionário do Banco do Brasil” conseguiu amealhar uma pequena fortuna no exterior.
Você acredita que ele será extraditado pela Itália de volta ao país de onde escapou?

a Omissão da Verdade

De repente, por falta do que fazer, já que a cidade está perfeita, sem qualquer tipo de problemas, os vereadores saíram de suas casas e seguiram em seus automóveis oficiais, dirigidos por motoristas pagos com dinheiro público, e foram a uma sessão daquele prédio no Viaduto Jacareí que eles querem blindar, para evitar que o povo, essa coisa desprezível, possa se aproximar de suas excremências.

Decidiram reescrever a história e omitir a verdade. Por isso, a partir de agora, com base em dados ideológicos, Juscelino é declarado municipalmente uma vítima de atentado político.

Por que não pedem para as empreiteiras, que enriqueceram feito o diabo durante os anos do presidente do sorriso bossa-nova, para construir um monumento ao estilo Lênin? Eu sugiro que seja demolida a Estação da Luz e que lá se construa um grande estacionamento com a estátua do homem que destruiu as ferrovias e deu início ao fim dos bondes (aquilo que hoje em dia chamam de VLT, pelo qual o país pagará pequenas fortunas).

Um primo de minha mãe era caminhoneiro, e contava quanto material foi desviado de São Paulo para fazendas em Minas Gerais, em nome da “construção de Brasília“.

Brasília, uma cidade onde moro há muitos anos, mas que é o símbolo maior da iniqüidade dos políticos brasileiros. Um lugar em que edifícios de quadras foram pagos, sem terem sido construídos. Uma cidade que, passados mais de 50 anos, continua a ser o símbolo do desperdício do dinheiro público.

Coitadinho do JK. Ele só institui a “dobradinha” (salário pago em dobro para quem se mudasse do Rio de Janeiro para a nova capital), inventou as repulsivas moradias funcionais, para pessoas que já ganham bem ficassem isentas de aluguéis.

Essa pequena lista da Omissão da Verdade deveria ser mais divulgada, para que vereadores, esses políticos que fazem escolinha nas células cancerosas de onde se espalha a incompetência para todo o resto do país, os municípios, ficassem trancafiados, não em uma gaiola de ouro, como pretendem com a reforma do prédio no Jacareí, mas em gaiolas de lata, como os bandidos comuns que foram atingidos pela lei.

Bem que suas excremências podiam fazer diligências e apurar fatos mais recentes, como os assassinatos dos prefeitos Toninho de Campinas e Celso Daniel de Santo André. Bem que podiam relevar operações de desvio de impostos, que grandes construtoras efetuam todos os dias em todas as capitais. Bem que podiam revelar os bastidores da sordidez da construção da Avenida sobre o Córrego da Água Espraiada (que tem o nome de um empresário do ramo jornalístico, sei lá quem…).

Por falar em jornalistas, não custa lembrar as relações do “presidente sorriso” com os então magnatas da imprensa brasileira. A Chateaubriand deu uma embaixada, Bloch era o companheiro de todas as viagens (mesmo aquelas de visita a “senhoras de reputação duvidosa”). E sei lá quantos outros “favores” para que nenhuma linha fosse escrita criticando o maior ego do país (naquela época).

Claro, não podemos esquecer o rombo na previdência social que o “sorriso” legou ao país. Nem, muito menos, a incrível dívida externa, que mais tarde frutificou com a nossa boa e conhecida inflação.

Até quando vamos ter de tolerar esses abusos contra nossa paciência, perpretado por ideólogos do mal? Eles esquecem as funções de um vereador, a rigor um conselheiro do condomínio da administração local, e se encarregam de fazer revisionismo, melhor dizendo, revanchismo. Às nossas custas, claro, que do bolso deles não sai nem mão estendida para cumprimentar o vizinho, a menos que seja época de eleições.

Se há uma “herança maldita” na história do Brasil, é exatamente essa que a Omissão da Verdade esquece de revelar.

la forza del destino

Encontrei um link para uma matéria de tv sobre as dunas de Genipabu invadirem as casas.

Na mesma hora me lembrei de uma casa que vi, em Santa Catarina, no final da década de 1990, que tinha sido “varrida” de cima abaixo pelo mar. Só havia ruínas.
Sabe como é, esse povo constrói onde não pode e depois faz cara de coitadinho.

No Espírito Santo há uma vila que foi coberta pela areia na década de 60 – Itaúnas, em Conceição da Barra. O lugar é deprimente.

Genipabu, além disso, com aqueles buggeiros chatos, foi o que eu menos gostei de Natal, quando visitei a cidade.

Repassei o link para alguns amigos, e um deles logo respondeu:

Dessa história conheço muito bem.
Vou te dar um relato que aconteceu comigo.

Estive em Natal em duas oportunidades: 1998 e 2010, todas no mês de julho.

Em 1998,  fiz o passeio em Genipabu. Naquela época não havia a ponte ligando o local a Natal. A travessia deveria ser feita por balsa. Quando cheguei para
atravessar, deixei o carro que estava no estacionamento que existia junto à balsa. E ali mesmo no pátio contratei um bugueiro muito bom e conhecedor
do local. Fiz um passei muito bom pois as dunas eram bem altas e realmente davam arrepios. E não haviam ainda os camelos.

Doze anos depois voltei. A ponte já existia e os bugueiros já ficavam em pontos específicos. Muita modernidade e pouca aventura pois as dunas não eram iguais
além de ter que aguentar o fedor das merdas dos camelos que tinham trazido para Genipabu.

Saí frustrado, pois não era mais a mesma coisa. Daí consegui contratar um guia do local, para me levar em outras praias. Era um cara mais ou menos da minha idade e começou a me esclarecer o porque das dunas não serem mais as mesmas.

Tudo se passa pela especulação imobiliária. Antigamente era proibido a construção de imóveis junto a orla em frente a Genipabu. O vento e o mar é que proporcionavam os movimentos das dunas. Em cada período elas modificavam de altura e local.

Aí apareceram as figuras políticas querendo ganhar uma grana fácil aprovando leis que legalizavam as construções, contra a vontade dos moradores da região que
cansaram de avisar que não daria certo as construções entre as dunas e a praia.
Moral da história: esqueceram de avisar o sr. Vento e a dona Mar para pararem de jogar areia, e as construções começaram a impedir o movimento das dunas.
Portanto adeus as dunas e casas impossibilitadas de se morar.
Aliás o Ronaldo Gorducho possui um Resort gigante inacabado no local.
Solução: demolição e prender os FDP’s que inventaram de ganhar uma graninha fácil.

Isso é antigo e a reportagem requentada. Coisa de jornalista preguiçoso.

Quando quiserem fazer um hotel à beira de um vulcão, não esqueçam de antes combinar com Hefesto para ele não derreter a construção, pois os vereadores da cidade, e os donos de construtoras, certamente não conseguirão mudar as leis da natureza.

Banheiros

Acho curiosa a “tendência” dos imóveis residenciais, feita por arquichatos cheios de excrementos nas idéias, de ocupar uma significativa parte dos apartamentos (e casas) com os banheiros.

Um apartamento de quatro quartos, em média, tem cinco ou seis banheiros, incluído o tal lavabo. A metade, é claro, seria suficiente.

O desperdício de área útil é impressionante!
O desperdício de material hidráulico vem embutido no custo da construção.
O desperdício de dinheiro para a manutenção dessas áreas também é elevado, pois nos super-mercados material de limpeza custa mais caro do que comida.
O desperdício de água para a limpeza é alto, pois mesmo sem utilidade, é necessário limpá-los regularmente.

Privacidade (para combinar com privada) em excesso. Ninguém na família pode usar o mesmo “espaço de meditação” que outra pessoa.
Antigamente, casas eram construída com apenas um banheiro, cinco ou mais pessoas nelas viviam, e todas se respeitavam. Havia um arranjo entre os moradores sobre precedência e horários para uso do cômodo. Não era por conta desse único banheiro que os casais se separavam, ou os filhos brigavam com os pais e iam morar fora.

Hoje em dia, existem apartamentos do chamado “alto padrão”, em que até mesmo a suíte do casal tem “o banheiro do marido e o banheiro da marida”. Juro que não consigo entender a lógica. Alguma coisa está equivocada nessa empurroterapia banheirística das construtoras e dos arquichatos.
Claro que, por conta desses equipamentos, as construtoras cobram muito mais do que se fosse uma planta mais convencional, sem tantas instalações hidráulicas.
Pior que os compradores não têm coragem de falar sobre isso com os corretores de imóveis. Seria perda de status.

Eu sugeriria que a área desperdiçada com tantos sanitários fosse aproveitada com mais espaço para os quartos, com mais espaço para a cozinha (que não é sinônimo de corredor, como ainda pensam alguns arquichatos com conceitos da década de 1960), com espaço para mais uma sala.

Por falar em privacidade, fica uma pergunta: no trabalho, na escola ou na rua (e shopping centers), essas pessoas têm banheiros exclusivos para si?

ATTB