Um blogue mal humorado, com aversão ao abominável modismo do "polìticamente correto" (hipòcritamente mal-resolvido). Blogue de um cético convicto, com a própria ortografia.

Posts marcados ‘partido político’

Eleições na França

Todos estão preocupados em falar das eleições na Alemanha, com toda a imprensa na torcida pela reeleição da queridinha Angelina Jolie – ou será Angela Devil?, não me lembro bem, e não se percebe vestígio das eleições para o Senado na França.

Pois o sistema eleitoral francês é bem curioso.
A eleição para o cargo de presidente foi realizada em 23 de abril e 7 de maio (primeiro e segundo turnos, respectivamente).
Os deputados da Assembléia Nacional foram escolhidos em 11 e 18 de junho, com resultados igualmente favoráveis ao novo presidente novinho Emmanuel Macron.
O senado, porém, está sendo renovado neste final de semana. E o partido do fofinho Macron não está mais com aquele encanto sobre a população.   Os franceses têm a oportunidade de aprovar ou rejeitar o Presidente recém-eleito em mais de uma oportunidade.

 – Detalhe curioso: não há a execrável figura do vice, que os Estados Unidos copiaram das monarquias e venderam para a maior partes dos países. O presidente do Senado assume a presidência da República, em caso de impedimento ou morte, e em seguida se convocam novas eleições dali a três meses. Não se faz mandato tampão, como na Tupinambalândia.

Já comentei uma vez que uma boa reforma política seria que as eleições para o Executivo e as do Indigestivo não coincidissem. Isso é uma oportunidade para o eleitor separar alhos de bugalhos e expressar apoio ou rejeição a quem estiver com a caneta das verbas na mão.

Bem, mas temos um tribumal eleitoreiro que não aceitaria isso. Teriam de trabalhar mais vezes. Tribumal que, aliás, é típico de “democracias” como a Venezuela. Não se conhece essa aberração na maioria dos países. E o voto sequer é obrigatório…
Fora que nóça constituição cidadã jamais admitiria que tivesse mais abertura no processo eleitoreiro.
Sem esquecer que, em constituições anteriores, havia a permissão para que os estados legislassem sobre o mandato dos governadores (eu me lembro de que São Paulo tinha mandato de 4 anos, e a Guanabara mandato de 5 anos), ou até mesmo que alguns estados tivessem o próprio senado (como a Bahia em 1891).
Bem, mas elas não era a expressão dos golpistas sarnentos que nunca foram eleitos para exercer o poder constituinte, e servir aos lobbies da oab, dos sindicatos, dos partidos políticos e das ongs.
Os brasileiros, como sabemos todos, precisam ser muito bem controlados pelos donos da verdade.

ADENDO

Um amigo me esclareceu que as eleições para o Senado são indiretas. Votam nesse fim de semana 76 mil grandes eleitores, entre os eleitos (parlamentares, conselheiros regionais e municipais, e delegados por eles indicados) nas eleições municipais, departamentais e regionais de 2014 e 2015, vencidas pela direita sobretudo por conta da rejeição a Hollande. Por isso, a maior dificuldade de o partido de Macron conseguir a maioria no Senado.

A direita deve manter a maioria, e o partido de Macron luta para se tornar a segunda força no senado e para alcançar 3/5 (60%) do total de assentos do parlamento (Assembléia Nacional + Senado).

Merci, mon cher ami.

Ué, mas la france não é berço da liberdade?  Eleições indiretas?  Quelle horreur!
Aqui na tupinambalândia os professores de cursinho ensinam que devemos desprezar esse sistema eleitoral.

 

Pessimismo

Eu? Pessimista? Claro que não.

As últimas notícias sobre Política, Polícia, Petróleo, Preços, e outros assuntos Proibidos, como Propinas a Partidos Políticos e Presidentes Permissivos levam ao Pessimismo realista.

Tudo o que está ruim Pode Piorar.

Nunca antes na história do Planeta o País foi Pintado como o lugar do “Pretérito Mais que imPerfeito”.

 

Uma imagem que resume toda uma estratégia

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Essa imagem, que, curiosamente, foi postada por um esquerdista, mostra, com exatidão, como governa o PT.

O cidadão está no fundo do poço, mas o “intelectual” não lhe dá a escada – o meio pelo qual ele possa galgar os degraus e subir, desde que faça algum esforço.
Ao contrário, um “homem humanitário” debruça na borda do buraco, estica um braço (que nunca vai adiantar nada), e faz cena de que quer ajudar.
O “descamisado” do fundo do poço não sabe que existe uma escada logo ali. Logo, imagina que aquele homem é bom e quer ajudá-lo. Assim, aposta nele.

Quais são os meios (escadas) para aquele cidadão se salvar? São: Escola Pública de qualidade; Cursos Técnicos; Transporte; Segurança; Infra Estrutura; Economia forte; Criação de Empregos…, etc.

Mas… Quais são os jogos de cena (de mis en scène)? São: Bolsa Família; Auxílio Reclusão; Maciça propaganda; Cotas raciais…, etc. Todas as cenas, como sabemos, como verdadeiras política do “Pão e Circo”: pão (bolsa isso, bolsa aquilo…); circo (estádios glamorosos, samba e carnaval).

Enquanto isto, o País afunda!
Que se dane! O importante é o Poder estar garantido!

outra vez, cartão de natal

Como sói ocorrer durante a época dos festejos de momo, ou de noel, não sei direito a diferença,
recebi um cartão enviado com MEU DINHEIRO, para fazer propaganda de um ilustre desconhecido,que sequer teve a dignidade de dizer a que sigla de aluguel está afiliado, para conseguir ter sido eleito.

Uma vez foi o já cassado raad massouh, outra vez foi o desconhecido adelmir santana.
Desta vez tive o desprazer de conhecer um tal olair francisco.

Maldita constituição de 1988 que deu autonomia política a um quadradinho que aparece no mapa de Goiás, e criou a famigerada casa dos horrores, também chamada de câmara legislativa do detrito fede insuportàvelmente mal.
Claro, os governantes sequer pagam o pessoal que deveria fazer a coleta de lixo.
Tanto os do executivo como os do legislativo preferem gastar com coisas “mais importantes”, como festas na Esplanada – com direito a queima de dinheiro e tudo mais! – , construção de prédios nababescos e de outro “centro administrativo” (de novo!), e, é claro, com a confecção e o envio de cartões de natal.

MALDITOS SEJAM!

 

Fim da Guerra Fria

Não custa lembrar aos fãs do polìticamente correto que quem iniciou o bloqueio contra Cuba foi o adorado, simpático, “democrata”, católico, casado com mulher bem vestida, e coitadinho do John Kennedy, aquele que foi assassinado por um mafioso, porque haviam sido rompidos os acordos que o velho Joe Pai Kennedy combinara com a Máfia na década de 1920, quando a usou e abusou no tráfico de álcool durante a Lei Seca.

Não foi nenhum malvado republicano que hostilizou os coitadinhos cubanos durante décadas.

Tá bom? Um pouco de fatos fica bem, de vez em quando, para “arejar” a cabeça dos hipócritas de todos os países.

 

Testamentos

Mais um aspecto sobre a fôrça de alguns países: testamentos.
Falei de fazer testamento, e as reações dos conhecidos foi a mais pior de ruim. Quanta besteira…
Está doente? Vai se matar?
Se pelo menos fosse para pilotar um avião nuclear que destruísse a Praça dos Três Poderes em dia de festa…
Depois de 60 e tantos anos, matemàticamente estou muito mais perto da morte do que no nascimento.
Parece, porém, que as pessoas se recusam a ver o óbvio.

Concluí que um dos grandes sinais de identificação de um país atrasado, feito o Brasil, é o medo de falar em testamento.
Deixar herança para alguém em inglês é simplesmente chamado “desejo” (will). No Brasil é sinônimo de tragédia, fora as leis bem questionáveis sobre o assunto.
Paìsinho subdesenvolvido que acha que quanto mais leis mais melhor de bom.
Em outros países, as pessoas podem deixar os bens para instituições de caridade ou para gatinhos, cachorros, plantas de jardim, etc e tal.
No Brasil, os herdeiros são pessoas que têm relação com o defunteiro.
Qualquer coisa fora desse roteiro causa espanto.

Acho muito curioso, mas hoje em dia virou “obrigação” ser a favor do casamento gay, justamente casamento, “aquela instituição falida” que a esquerda chique repugnava nos anos ’60, ao mesmo tempo em que perseguia homossexuais.
Justamente a mesma esquerda caviar hoje em dia é favorável ao casamento gay, pasmem: por uma questão de herança.
Herança, é, aquela coisa burguesa de deixar bens para outros, que na velha União Soviética não existia. A esquerda não gosta de aulas de História.
Pode-se deixar herança para quem compartilhou a cama, mas não para alguém que compartilhou o dia a dia?

Não tenho pais vivos, nem nunca tive filhos.
Todos os outros parentes estão com a vida feita, bem estruturados, com profissões e seus outros bens, com recursos para viver de forma digna.
Por que deixar meus bens materiais e financeiros para eles? Para repetirem o famoso “vem fácil vai fácil”?
Por que não deixar para pessoas que estão em meu dia a dia, e que nunca terão as mesmas oportunidades que esses parentes tiveram?
Para que gente que paga de mensalidade em uma faculdade particular um valor quase tão alto quanto o que recebe de salário em trabalho sem especialização?
Ou para gente que trabalha desde bem jovem, e que por mais esforço que faça nunca consegue ter a famosa casa própria, pois isso só é facilitado para apadrinhados, e não para o proletariado (mesmo que proletariado no serviço público, que paga mal exceto para ascensoristas do Senado e deuses que dão voz de prisão a aviões e a carros sem placas).
Os beneficiários podem ser alterados ao longo do tempo, conforme eles ou o testamenteiro mudem suas vidas.

Sei que não deixarei dinheiro para nem uma ONG ou para instituições como algum partido político, religião dos loucos e dos maus-caracteres.
Meu avô não tinha bens, mas deixou dinheiro para pagar o enterro dele. Deixou enquanto estava lúcido, o que não acontecia mais nos últimos anos dos 93 de vida.
Algumas pessoas, porém, acham que a “medicina” vai avançar e que todos nós viveremos 180 anos.
Já repararam que quanto mais “progressos” a medicina apresenta, mais doenças novas aparecem? É a natureza dando risadas da arrogância humana.
Tudo tem de morrer, é o recado que uçerizumanu não percebem.

Realmente fiquei tremendamente decepcionado com a reação dos brasileiros à palavra testamento.
Sinal de subdesenvolvimento mental e, sobretudo, moral.
Já que o voto é obrigatório, a declaração de imposto de renda, idem, acho que deveria ser obrigatório a existência de testamento para todos os brasileiros.
Não é obrigatório o seguro de saúde para viagens internacionais?
Então, também o comprovante de testamento, e, importante, o depósito de dinheiro para o traslado do corpo, porque acho uma tremenda cara-de-pau achar que o governo tem obrigação de trazer defunto que foi fazer turismo (ou se prostituir e/ou traficar) para ser enterrado próximo dos parentes.
Meu dinheiro de impostos servir para isso? Nada feito. Morreu, manda cremar onde está o cadáver. Ele não vai mesmo ver o que acontece.

Ou será que devemos deixar todos os bens para o grande e generoso governo, como nos tempos “velha e saudosa” União Soviética?

Ah, só um apêndice: deixar livros para biblioteca pública é quase impossível, pois as leis e regulamentos criam mil e duzentos obstáculos, sem contar a má vontade das bibliotecárias que não gostam de ter de classificar livros antigos, e a burrice dos “pedagogos” que não gostam de livros que não venham no modelo do desacordo ortográfico em vigor. Sabe como é, pode surgir algum questionamento sobre as “verdades absolutas” que o Brasil venera.
Um codicilo resolve esse assunto e outros parecidos.