Um blogue mal humorado, com aversão ao abominável modismo do "polìticamente correto" (hipòcritamente mal-resolvido). Blogue de um cético convicto, com a própria ortografia.

Posts marcados ‘tráfico’

O muro de Trump

Frase no whatsapp:

Se o México deixar de enviar cocaína para os EUA durante dois meses, os próprios americanos derrubam o muro.

Durante meus dias ausentes

Durante meus dias ausentes, o mundo piorou, e ainda vai piorar mais.

Não sei qual é a seqüência dos fatos, e ela pouco interessa.

Viva o “acordo de paz” entre os guerrilheiros narcotraficantes e o governo colombiano!
Pena que o acordo não foi, como direi, muito bem recebido pela população.
Deram o ignóbil da paz para o presidente colombiano, da mesma forma que o mundo saudou Lord Chamberlain em 1938, por ter assinado um “acordo de paz” com aquele austríaco do bigodinho estranho.
Por isso  valeu a charge que rodou por aí:

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Não foi à toa que a senadora Claudia López fez um discurso desmontando esse acordo, mais um que não será cumprido.

Parece que ninguém percebe que os traficantes guerrilheiros estão mais preocupados com a própria fraqueza (momentânea), dado que a oferta de drogas está muito grande, disseminada por vários países, e as auto-denominadas farc precisam de um fôlego.

Por sua vez, a onu, aquele ridículo cabide de empregos, terá novo secretino-genial. Sai o coreano que nunca fez nada e entra um português socialista que é altamente elogiado…  por socialistas. O que os portugueses têm a dizer dele? Pois em termos de “refugiados” o gajo nunca fez nada para que o mundo não vivesse um dos piores períodos de refugiados, por tudo quanto é canto do mundo redondo. A única coisa que a onu fez nos últimos anos foi justamente criar refugiados.
A onu e quase todas suas agências especializadas são apenas um gigantesco cabide de empregos, que servem para dar viagens para burocratas inúteis que preparam relatórios inúteis. Poucas agências servem para algo, todas elas no âmbito de regulamentação de transportes ou comunicações (ICAO/OACI, IMO, UIT, UPU), NUNCA os temas “sociais”.

Para pior, ontem tivemos outra baixaria, que chamam de debate, entre um maluco e uma doida. Ou seja, de novo hilária pinton e donald trampa dando um espetáculo de que o que é ruim sempre pode piorar. Seguem o projeto de que, atingindo a meta, dobrar a meta.

Ainda bem que tive outros afazeres mais importantes do que ler jornais, ver televisão ou escutar notícias em rádios.

Ah, houve um interessante alerta sobre “jostissa du trabáiu”, no discurso do deputado Nelson Marchezan Junior.

Não duvido que, daqui a uns dias, aquele cabide de pelegos, chamado organização internacional do trabalho, denunciará o deputado.

acordo Colômbia farcs

Os tão bem comentado acordo ontem assinado em Havana, entre o governo da Colômbia e o grupo guerrilheiro/terrorista chamado farc, para mim cheira uma reedição dos acordos de Paris, assinados em 1973 pelos Estados Unidos e os Vietnãs.

As conseqüências foram sentidas dois anos depois.

 

 

Sistema ONU

Já escrevi algumas vezes; TENHO NOJO do sistema ONU, essa gigantesco cabide de empregos que come dinheiro de pessoas de todo o mundo, para realizar reuniões que nunca dão outro resultado que o de papéis e agendamento de novas reuniões – de preferência em outro ponto turístico.

Encontro no mesmo site duas notícias:

o funcionário da ONU responsável por Operações de Campo do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Anders Kompass entregou o cargo em protesto contra a “total impunidade envolvendo os casos de estupros de crianças, confirmados, realizados por tropas dessa mesma ONU e seus soldados de capacetes azuis em atuação no Congo Kinshasa e na República Centro-Africana;

e enquanto isso o diretor da OIT, Guy Ryder, disse que “é inaceitável” que o trabalho infantil seja ainda uma realidade para 168 milhões de crianças no mundo, das quais 85 milhões realizam tarefas perigosas.

Claro, trabalhar é ruim. Bom é servir de bucha de soldado, ou de aviãozinho para traficante, né mesmo, seu bosta que fala de direitos mas nunca lembra dos deveres – e sobretudo dos deveres do próprio organismo internacional. Quem realiza tarefa mais perigosa: os “soldadinhos” do tráfico ou os objetos sexuais dos “soldados” da ONU? E o Guy vem falar de “regime de escravidão”, “cara pálida”?

Repito: TENHO NOJO DA ONU. Anders Kompass certamente se sentiu peixe fora d’água e teve a integridade de caráter de pedir demissão. Os outros, as ratazanas dos outros organismos do sistema ONU, esses continuam a mamar seus altos salários e vantagens.
E não venha você com a respostinha hipócrita dos polìticamente corretos de que são assuntos diferentes, PORQUE NÃO SÃO.  É tudo abuso!

De boas intenções todos os dias o inferno se enche mais um pouco, mr. guy.

Aliás, já escrevi antes: nunca antes na história das relações internacionais o planeta esteve tão ruim desde que esse coreanozinho inútil assumiu a secretaria-geral da o-NU. Não seria tão ruim se o SG fosse aquele outro, com cara de maluco.

 

Os mortos e os vivos

Só nestas cinco semanas do ano, o Brasil viu morrerem três grandes artistas do palco e do cinema: Maria Della Costa, Vanja Orico e Odete Lara.

Normal, todas elas tinham mais de 80 anos, e não existe isso de que a vida das pessoas se prolonga, como insistem alguns escrevinhadores de textos pseudo-científicos em jornais ditos “inteligentes”. A vida não é inesgotável. Todos a deixam uma hora ou outra. Isso é a regra absoluta da qual não há escapatória – apesar de hoje em dia uma porção de oportunistas quererem processar médicos e hospitais pela morte de bebês que nasceram com defeitos congênitos.
Se há uma redução de mortes por conta de enfermidades contraídas por problemas da falta de saneamento básico, por outro lado há um aumento de mortes violentas – tráfico de drogas, terrorismo, balas perdidas, acidentes de carros.

O que me chamou a atenção, porém, foi o fato de que essas atrizes eram pessoas de quem eu lembrava rosto, voz, e, sobretudo, atuação, bem diferente do que ocorre com essa geração de atores e atrizes que saltam à fama com um único papel interpretado, por conta de todo o marketing que envolve a apresentação.

No ano passado, quando morreu um amigo de meu irmão, comentamos que já estamos na fase da vida em que é mais importante contabilizar os amigos mortos do que os conhecidos vivos.
No início deste ano, comunicaram-me o fim do sofrimento de uma antiga amiga, desde os tempos de cursinho (há mais de 40 anos) até a vida adulta. Minha reação foi simples: que bom para ela, que deixou de ter de ser atendida em emergências, que tinha de se submeter a dolorosas e incômodas terapias, que no final não resultaram em nada, exceto, talvez, deixar mais experimentadas psicològicamente as pessoas mais próximas.

Frio? Indiferente? Acho que não. Apenas não vejo a morte como algo amedrontador. É o único ponto ao que todos os seres chegam, independentemente de espécie, gênero, cor, idade, peso. O que vem dali em diante não sabemos e talvez não nos caiba descobrir.

Apenas tenho a certeza de que em minhas memórias vejo os mortos todos que conheci – parentes, antigos vizinhos, professores, colegas de escola ou trabalho – com mais detalhes e mais “brilho” do que as inúmeras pessoas “vivas” que cruzam as ruas com seus iPhones e outros objetos que delas retiram a interação. Esses seres “vivos” não fazem parte de minha vida, não entram em minhas memórias.