Um blogue mal humorado, com aversão ao abominável modismo do "polìticamente correto" (hipòcritamente mal-resolvido). Blogue de um cético convicto, com a própria ortografia.

Posts marcados ‘China’

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Feliz Ano Novo

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porcentagens

De novo a enpreimça vem com o sensacionalismo de que a xina terá crescimento de apenas 6,9%.
O PIB terá redução no crescimento.

Já escrevi anteriormente sobre isso, mas os mecanismos de busca do vórdipréssi não permitem encontrar, pois a preocupação com estética dos “garotos de programa” é maior do que a com conteúdo.
[garotos de programa, os nerds que trabalham com embelezamento de softwares – programas – para empresas]

Porcentagem é número relativo.
O que é maior, passar de 1 para 2, com 100%, ou passar de 50 para 55, com 10% ?
5 é maior do que 1?
ou o que importa é que 100 (%) é maior do que 10 (%) ?

Claro que isso depende do objetivo de quem faz a afirmação.

No ano passado, na reünião de condomínio para aumento da taxa, o síndico propôs um acréscimo de x%, e uma das proprietárias reclamou, que o número era muito alto. Traduzi o valor para número absolutos, e ainda dei o valor do que seria o acréscimo em 12 meses, e imediatamente a tal vizinha apoiou o reajuste, pois em termos de dinheiro que sai do bolso a quantia era baixa.

Bem, se a xina cresceu muito, no passado, é porque precisou passar de 5 para 10, e agora, com 4000, qualquer acréscimo para atingir 4200 é considerado “um fracasso econômico”.

[Em tempo: odeio produtos xinêis em geral. O barato que sai caro.]

O que mais me espanta (pois não deveria mais me espantar com isso) é que geornahlyzthas, que confessam o tempo todo que odeiam aritmética (que eles chamam de matemática), ainda caem na conversa dos economistas.
Economistas são apenas numerólogos. Merecem a mesmíssima credibilidade que um jogador de búzios ou uma taroteira.

[se tricot dá tricoteira, por que tarot daria tarólogo?  é claro que a palavra é taroteiro!]

Se há toda essa dificuldade para entender porcentagens, coitados dos leitores quando precisam ser de-formados com notícias que envolvem a escala Richter.
Para quem não sabe: escalas logarítmicas não servem apenas para medir terremotos, mas também evolução de doenças e tudo o que se relaciona a elas.

Coréia do Norte

A reunião da One Young World ocorreu em Bangkok, Tailândia, em novembro de 2015.

Este vídeo (com tradução para o português) mostra o relato de uma jovem norte-coreana.

 

 

Há partidos políticos no Brasil que apóiam o governo dos Kim’s (Kim Il-Sung, Kim Jong-Il, e agora o Kim Jong-Un), avô, pai e atual ditador.

Greve dos caminhoneiros

Falta pão de fôrma nos super-mercados de Bra3ylha.
Falta laranja na CEASA do DF.   [sobram laranjas nos bancos]
Isso porque não há bloqueio dos caminhoneiros aqui no DF, só no Brasil-real, aquele de onde vêm os nobres “representantes do povo” que passeiam em Bra3ylha (com carros oficiais e moradias funcionais),  para brincar de “parlamento” duas ou três vezes por semana.

Pois é, país rico é país que coloca a economia nos trilhos. Trilhos ferroviários.
Isso foi algo que o “presidente sorriso” fez questão de destruir quando encheu o país de dívidas para a construção da inútil capital.

[Nova Capital que recebeu material de construção por via rodoviária – leia-se “trilhas”- com um certo “super-faturamento” e com entrega de materiais em fazendas no estado de Minas, não no destino – mas isso não é de bom tom falar, porque a patrulha ideológica não gosta que se fale mal de Gentulho Vacas, de Jusça, Jânio, Jango, e outros presidentes do “nobre” passado do país.
Fora isso, para justificar a indústria automobilística que tinha de ser imposta, sim ou sim, como “motor” da economia tupiniquim (nem quero imaginar quanto dinheiro rolou para os cofres particulares apoiarem essa decisão), os prefeitos também tiraram os trilhos dos bondes. Pouco importa que agora os sucessores desperdicem dinheiro com projetos inacabados de bondes modernos, chamados VLTs – viados, lésbicas e travecos. – Cuiabá que o diga… –  Até parece que nas cidades européias, onde nóçus politiku passeiam, alguma vez arrancaram os trilhos… ]

Pois é, atrasado era o governo de Pedrinho II, aquele durante o qual as ferrovias eram tortuosas mas atendiam todos os produtores rurais que eram a fôrça econômica do país.
Que coisa horrível! O país tinha a balança comercial baseada em commodities!  Grãos que não eram de soja. Açúcar. Não vendia minério de ferro porque a Xina ainda era um império atrasado, onde o povo não conhecia a escravidão “capitalista” – eram apenas escravos convencionais.

Tupiniquinlândia, porém, tem investido para colocar o país de volta aos trilhos.
Há décadas desviam dinheiro público para a “obstrução” da Ferrovia Norte-Sul, da outra, chamada Transnordestina, a tal Ferrovia da Soja.
Alguém se lembra da famosa “Ferrovia do Aço”, promessa do João (o presidente que tinha um ministro que hoje em dia é colaborador do Lula, um tal de Delfim…) ?   A Ferrovia do Aço nunca saiu nem nos mapas.

Pois eu espero que algumas pessoas além de mim passem a se preocupar com a falta de ferrovias.
Carga é feita para andar por ferrovias, e não para esburacar rodovias (construídas, não raras vezes, na base do jogar uma camada de piche ou de cimento em cima da terra batida) .
Carga também pode ser feita para navegar em hidrovias, e não deixar os rios apenas para que eco-chatos fiquem admirando passarinhos (uns dos outros). Os bandeirantes já sabiam dessa utilidade. Os alemães, russos, franceses, americanos, e outros mais também sabem que hidrovia não é “atentado à natureza”.

Fora isso, (não) temos os trens de passageiros.
É tão chique dizer que se viajou de Londres a Paris pelo euro-trem. Que circulou de trem de Roma até a Escandinávia.
É tão provinciano dizer que se quer colocar trens de passageiros na Tupiniquinlândia.
Trem é coisa de suburbano que precisa trabalhar longe da moradia.
Sou velho o suficiente para me lembrar de uma tentativa de meio de transporte, em São Paulo, que se chamava “auto-trem”. Eram trens que carregavam automóveis em alguns vagões de carga, enquanto os motoristas viajavam dentro das cabines. Uma espécie de balsa / ferry-boat  que andava na terra.
Hoje em dia, a maior parte daqueles trechos nem existem mais, as estações foram desativadas (ou demolidas), e quem quiser que fique parado nos congestionamentos das rodovias. Afinal de contas, motorista tem mais é de se cansar.
Como ouso falar de uma coisa dessas? O mundo começou depois que os estagiários da redação dos jornais começaram a deturpar a língua portuguesa. Nada anterior a isso é verdadeiro – são apenas lendas…

Bem, concluindo este post: parabéns aos caminhoneiros.
Espero que o desabastecimento na Tupiniquinlândia (e em sua kapitáu) seja mais abrangente do que apenas de produtos de super-mercado.
Quem sabe surjam algumas pessoas interessadas em construir linhas de trem para o transporte de cargas? como eram os antigos barões do café.
Em médio prazo haverá amortização dos custos da construção com os fretes mais baratos.
A menos, é claro, que os projetos sejam realizados por estatais, em conluio com as “impreteiras nassionaes”.
Concorrência internacional de verdade é palavrão nos critérios políticos e das análises dos tribunais de faz-de-conta que empregam vitalìciamente políticos desempregados nas urnas.

manchetes de 9 de novembro

Gorbatchev diz que mundo está à beira de nova Guerra Fria
ainda bem
bons tempos
havia um pouco de ordem neste mundo bêsta

 

Queda pacífica do Muro de Berlim foi um milagre, diz Merkel
é mesmo?
você, uma alemos oriental, que expandiu o Lebensraum (espaço vital) nazista para o Leste da Europa, deve estar muito feliz com suas realizações

 

Em novo sinal de fragilidade na China, crescimento comercial desacelera em outubro
claro, crescimento medido em percentuais um dia começa a diminuir o fluxo
passar de 1 para 2 é fácil, difícil é passar de 20 para 21

 

Comissão da Libéria pede compensação por tiroteio contra área em quarentena pelo ébola
comissão na Libéria tem apenas um significado: cobrança de dinheiro sujo

 

Anistia Internacional pede liberdade de ativistas pró-Hong Kong antes de encontro da APEC
ué, quem disse que devolver Hong Kong para a China ia dar certo?

 

Müller faz três gola e Bayern abre sete pontos na liderança do Campeonato Alemão
7, lembra bem? 7
só não foram mais porque a dona Fifa pediu para os meninos não se exaltarem

 

Aos 46 anos, fulaninha está grávida do segundo filho
hoje em dia, as mulheres começam a vida sexual aos 12, mas só começam a ter filhos depois dos 40 depois reclamam que a natureza precisa de “reparos”

 

Receita com exportação de café em outubro aumenta 38,7%
que bom
quem sabe tenhamos outros produtos, além da soja e do minério de ferro, para exportar
talvez o café e a cana-de-açúcar virem riquezas deste país

 

 

Tibete visto por suíços

Tive muitas dúvidas sobre o que escrever para reiniciar a atividade do blogue. Aviões? Ucrânia? Palestinos e Hamas? Oferta de vagas na ABL? Aniversário de um ano de Jorgito de Cambridge? A falta de metrô depois dos jogos que são transmitidos após as novelas?

Deparei-me hoje com um artigo do site Swissinfo sobre a visão de suíços a respeito do Tibete.

Ah, Tibete, aquele lugar maravilhoso, que o lama mantinha em servidão, para que 85% da população servisse a 10% de monges…

Coitadinho do Dalai-Lama,
apesar de viajar só em primeira classe e de ter um séquito de puxa-sacos para divulgar suas verdades (as dele),
nem todo mundo que vai o Tibete fica com a impressão que o prêmio nobel das intrigas e seus cupinchas querem transmitir, do exílio dourado na Índia.

Vale a pena ler a matéria:

Os suíços que não gostam do dalai-lama.

Para quem não sabe, o budismo tibetano é um sincretismo com demonolatria.
O maior dos diabos:  porconalama, o dalai que vive na Índia e tem grana suficiente para muito mais do que você imagina – sobretudo para comprar “imagens de bom-mocismo”.
O “budismo do diamante” pouco se assemelha com outras escolas budistas. O verdadeiro deus dos tiberanos são os demônios para os quais fazem cerimônias

Não fique com dó de quem quer fazer o povo voltar ao regime de servidão e ao obscurantismo.
here, there and everywhere

Sugiro clicar na tag Tibete para ver outros artigos que já escrevi sobre essa região que, polìticamente, é um conceito inventado pelos ingleses que tentavam expandir a Índia pelo Afeganistão, de um lado, e chegar à China, do outro.